Sejamos sensatos e razoáveis, a Santa Maria de uma semana atrás já não é a mesma. Portanto, os problemas de ontem já não importam na atual conjuntura. Não se trata de nenhum exagero ou de dourar a pílula. Não importa nem queremos saber mais do buraco da rua (se será tapado ou não), da falta de contêineres recicláveis (para a separação de materiais), se as obras de reforma do Calçadão irão começar e terminar na data prevista.
Vivemos pela primeira vez, na história recente do mundo, uma pandemia global e planetária sob a era digital. As informações, bem como o medo, estão na palma da mão. Por isso, a necessidade mais do que nunca do jornalismo (e de seus profissionais) que são imprescindíveis nesta tarefa de bem informá-lo. Procure se atualizar junto a veículos sérios e comprometidos com a verdade dos fatos. E não compartilhe nem dissemine o vírus das fake news.
Leia mais colunas de Marcelo Martins
Mas, volto a insistir, que nada mais importa hoje para Santa Maria: corrida eleitoral, quem será candidato, se Pozzobom buscará um segundo mandato ou quem tem mais chances de ganhar o pleito. Precisamos, juntos, vencer o que ainda há por vir.
Felizmente, por mais que estejamos vivendo dias de apreensão, Santa Maria já tem leitos assegurados de UTI para o Husm, a liberação de recursos para que o Hospital Regional possa ofertar mais 20 leitos até junho. Além disso, hospitais da rede privada, por meio do trabalho incansável do MPF e do MPE, já se colocaram à disposição para trabalhar em rede quando o município venha a ter casos da Covid-19. O Exército também se somará à empreitada.
O que esperamos de todas as chamadas forças vivas do município - autoridades públicas, sociedade civil, empresariado - é a soma de esforços aliado ao entendimento da população (de que o momento é crítico) para que possamos superar mais um capítulo traumático. A coletividade deve se sobrepor a qualquer entendimento individual e mesquinho. O resto não importa hoje.
